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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Detalhamento Técnico da Reciclagem do Papel



Boa tarde!!

Vou ser sincera com você!! Estou muito feliz por você ter voltado, pois agora sei por que deseja ter acesso a esse conhecimento e te parabenizo!!... Sinta- se a vontade para discordar e contribuir com novas idéias. 

Vamos dar continuidade ao assunto do último post? 

O detalhamento Técnico da reciclagem do papel 

Parte deste texto foi retirado do Banco de Idéias de Negócios - EMPRESA DE RECICLAGEM do SEBRAE onde cita que  no Brasil, existem 22 categorias de aparas (o nome dado aos resíduos de papel, industriais ou domésticos). 

Papel e Celulose 

As aparas de maior valor são as "brancas de primeira", que não têm impressão ou qualquer tipo de recobrimento, enquanto às aparas mistas são formadas pela mistura de vários tipos de papéis.
  •  Não Recicláveis: já vistos no artigo anterior 
  • Recicláveis: estão formados por 8 tipos: ondulado, apara mista (obra de escritório e de tipografia colorida), para computação, "kraft" (saco supermercado), jornal, para sacos de cimento (que tem mais fibras que o papelão), branco de primeira para off-set e impressão, branco de segunda para escrita.
Vejamos os processos produtivos de alguns dos recicláveis: 

Papel ondulado   

Também conhecido como corrugado, é usado em caixas para transporte de produtos para fábricas, depósitos, escritórios e residências. Geralmente chamado de papelão, este material possui 1 camada intermediária de papel entre suas partes externas, disposta em ondulações, na forma de uma sanfona. 

 O Processo industrial de reciclagem do papel ondulado: 

Enviado pelos aparistas às indústrias papeleiras, o material é fragmentado no "hidrapulper", uma espécie de liquidificador gigante que separa as fibras, decompondo-as em uma mistura homogênea. Em seguida, por meio de peneiras, retiram-se as impurezas, como fitas adesivas e metais. No caso do papel ondulado, ao oposto do papel de escritório, não é preciso aplicar técnicas de limpeza fina com compostos químicos para retirada de tintas, branqueamento do material e lavagens especiais. Com as fibras de melhor característica é feita a capa de papel que é colocada na superfície externa da caixa de papelão. As de qualidade inferior são usadas na fabricação do forro, que reveste a parte interior. E as de pior qualidade servem para produzir o miolo ondulado, por meio de uma máquina que se chama "corrugadeira".
 
Papel de escritório 

O lixo derivado do papel de escritório é formado por distintos tipos de papéis, levando os programas de reciclagem a priorizar a coleta de algumas categorias de mais valor, como o papel branco de computador. Embora tenham menor cotação, os papéis mesclados, contendo distintas fibras e cores, são também angariados para reciclagem. Os papéis para fins sanitários (toalhas e higiênicos) não são encaminhados para reciclagem. O mesmo ocorre com papéis vegetais, parafinados, carbono, plastificados e metalizados. 

O Processo industrial de reciclagem do papel de escritório: 

O papel é separado do lixo e vendido para sucateiros que remetem o material para depósitos. Ali, o papel é enfardado em prensas e depois de classificados são revendidos às fábricas de papel como matéria-prima. Na fábrica, o papel sofre o mesmo processo de fragmentação que o papel ondulado. Depois de formada a pasta de celulose, ao contrário dos ondulados, são aplicados compostos químicos - água e soda cáustica - para retirar tintas. Uma depuração mais fina, feita pelo equipamento "Centre-cleaners", separa as areias existentes na pasta. Discos refinadores abrem um pouco mais as fibras de celulose, melhorando a ligação entre elas. Finalmente, a pasta é branqueada com compostos de cloro ou peróxido, seguindo para as máquinas de fabricar papel. Depois de selecionado e enfardado é vendido para as indústrias de papel que o utilizam como matéria prima na produção de papel novo. 

Após ter feito pesquisas acerca da reciclagem industrial do papel de escritório, vemos que está sendo levantadas algumas dúvidas quanto o custo-benefício de tal procedimento. 

 A ecologia do papel, artigo de Roberto Naime relata que “a quantidade de energia consumida para a produção de papel reciclado pode ser bem maior, bem como o consumo de água e produtos químicos vários”. Outro mito é considerar que o reaproveitamento do papel salva árvores, pois às vezes são produzidas aparas novas exatamente para viabilizar a reciclagem.

Dr. Roberto Naime cita que a indústria de celulose coloca, como mais relevante, à reciclagem de aparas a possibilidade de inclusão social e geração de renda para agentes ambientais e catadores em geral. Portanto a indústria atribui mais uma dimensão social para esta atividade do que ambiental. O uso de papel reciclado virou uma espécie de materialização da responsabilidade corporativa devido à percepção que gera nos consumidores e na sociedade em geral. 

É elogioso que as empresas ao diagnosticarem esta percepção façam o uso da mesma. E que isto não represente apenas uma estratégia de marketing e comunicação, mas sim numa verdadeira atitude que expresse maturidade na busca de sustentabilidade ambiental (Roberto Naime). 

Mas você pode fazer o seu próprio papel reciclado sem agredir o ambiente, ou seja, sem necessidade de aplicar técnicas de limpeza fina com compostos químicos – água e soda cáustica, para retirada de tintas, e branqueamento do material e lavagens especiais com compostos de cloro ou peróxido. Na técnica de reciclagem doméstica o consumo de água e energia elétrica é mínimo! Veja como no próximo artigo. 

Fontes:
Bjos e até o próximo post com técnica de reciclagem doméstica! 

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MLucia


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